A Política Pública na perspectiva da Educação Inclusiva insere-se no contexto histórico desde 1990 ao concordar com a Declaração Mundial de Educação para Todos, firmada em Jomtien, na Tailândia (1990).
Passado mais de dez anos da Declaração de Salamanca(1994) a Secretaria de Educação Especial – SEESP/MEC vem desenvolvendo um amplo processo de discussão sobre a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.
O Brasil adota o Princípio da Inclusão, de reconhecimento e valorização da diversidade como processo fundamental à constituição de uma sociedade democrática.
Afirma como diretrizes para a construção dos sistemas educacionais inclusivos, a garantia do direito de todos à educação, o acesso e as condições de permanência e continuidade de estudos no ensino regular. Dentro dessa perspectiva a escola precisa estar preparada para atender crianças e jovens e garantir os seus direitos especiais.
No campo legal o Brasil pode ser considerado um país avançado, porém, na prática, ainda, os direitos especiais de crianças e jovens efetivamente não são cumpridos. Segundo o professor Antônio Borges “Fora do papel, no entanto, falta fiscalização na implementação dessas regras, que acabam ignoradas pelo próprio Poder Público. Além disso, o maior desafio é o da mudança cultural, e esta não se realiza por decreto”.
No blog aqui apresentado, a deficiência tratada será sobre visão subnormal, com perceptível déficit cognitivo. Para tanto a equipe irá elaborar um guia com a descrição da trajetória de um aluno com deficiência numa classe inclusiva, realizando um levantamento das características desse aluno e de algumas questões pertinentes a essa realidade.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
APARELHOS QUE AUXILIAM O PORTADOR DE VISÃO SUBNORMAL
Os aparelhos que auxiliam o portador de visão subnormal são definidos em duas categorias gerais:
• Auxílios ópticos: usualmente são lentes ou combinações de lentes de aumento. Elas não devem ser confundidas com óculos comuns. Existem cinco tipos de auxílios ópticos: óculos de aumento; lupas manuais; lupas de apoio; telelupas; e circuito fechado de televisão.
Sobre auxílios ópticos, obtenha maiores informações acessando: http://www.youtube.com/watch?v=2QCsoqgZCQQ
• Auxílios não-ópticos: são os impressos, aparelhos e equipamentos dirigidos a pessoas com visão subnormal, como os seguintes: livros, jornais e revistas com letras maiores; guias para preencher cheques e cartas de baralho de tamanho grande; teclados de telefone maiores; visor de relógio com alto contraste; aparelhos com voz mecanizada (relógios, computadores); aparelhos que copiam página e lêem em voz alta.
A visão subnormal tem tratamento e o acompanhamento, quando realizado por profissionais competentes, pode ajudar o paciente a desenvolver eficientemente esta visão residual, ampliando suas possibilidades de integração social e intelectual, bem como a sua própria liberdade de ser e agir.
Para maiores informações sobre visão subnormal acesse o site: http://www.oftalmopediatria.com.br/texto.php?cs=10.
E ainda assista ao vídeo em:
http://www.youtube.com/watch?v=VIm645ScmoM
• Auxílios ópticos: usualmente são lentes ou combinações de lentes de aumento. Elas não devem ser confundidas com óculos comuns. Existem cinco tipos de auxílios ópticos: óculos de aumento; lupas manuais; lupas de apoio; telelupas; e circuito fechado de televisão.
Sobre auxílios ópticos, obtenha maiores informações acessando: http://www.youtube.com/watch?v=2QCsoqgZCQQ
TELELUPA
TELELUPA DIGITAL
• Auxílios não-ópticos: são os impressos, aparelhos e equipamentos dirigidos a pessoas com visão subnormal, como os seguintes: livros, jornais e revistas com letras maiores; guias para preencher cheques e cartas de baralho de tamanho grande; teclados de telefone maiores; visor de relógio com alto contraste; aparelhos com voz mecanizada (relógios, computadores); aparelhos que copiam página e lêem em voz alta.
GUIAS PARA PREENCHER CHEQUES
Para maiores informações sobre visão subnormal acesse o site: http://www.oftalmopediatria.com.br/texto.php?cs=10.
E ainda assista ao vídeo em:
http://www.youtube.com/watch?v=VIm645ScmoM
O QUE É VISÃO SUBNORMAL?
Visão subnormal ou baixa visão é um comprometimento da função visual que impossibilita uma visão útil para os afazeres habituais. A visão subnormal não deve ser confundida com a cegueira, pois o portador de visão subnormal tem uma visão útil e é capaz de ler tipos impressos, ampliados com auxílios ópticos que são aparelhos especiais, que ampliam consideravelmente a visão.
As causas mais comuns da visão subnormal em crianças são congênitas (presentes no nascimento) como nos casos de corioretinite macular por toxoplasmose, catarata congênita, glaucoma congênito, atrofia congênita de Leber e outras. A prematuridade também pode gerar deficiência visual e desencadear visão subnormal.
Existem dois tipos de visão subnormal; a que reduz a visão central e a que reduz a visão periférica. A visão central reduzida é a diminuição da visão dos detalhes e é o tipo mais comumente encontrado. Já a visão periférica reduzida pode apresentar-se como redução ou perda da visão de cores, incapacidade de o olho ajustar-se à luz, contraste e brilho; problemas presentes em pessoas com glaucoma ou retinose pigmentária.
As causas mais comuns da visão subnormal em crianças são congênitas (presentes no nascimento) como nos casos de corioretinite macular por toxoplasmose, catarata congênita, glaucoma congênito, atrofia congênita de Leber e outras. A prematuridade também pode gerar deficiência visual e desencadear visão subnormal.
Existem dois tipos de visão subnormal; a que reduz a visão central e a que reduz a visão periférica. A visão central reduzida é a diminuição da visão dos detalhes e é o tipo mais comumente encontrado. Já a visão periférica reduzida pode apresentar-se como redução ou perda da visão de cores, incapacidade de o olho ajustar-se à luz, contraste e brilho; problemas presentes em pessoas com glaucoma ou retinose pigmentária.
COMO TORNAR UMA CLASSE INCLUSIVA PARA ALUNOS COM VISÃO SUBNORMAL
Para que um aluno com deficiência sinta-se inserido numa classe regular, é necessário que toda a comunidade escolar (alunos, professores, gestores, funcionários, pais e comunidade local) perceba e compreenda a importância que o benefício da inclusão traz para toda a sociedade.
Porém essa inclusão vem cercada de diversos desafios, que vão desde o preconceito, até a falta de conhecimentos básicos sobre como lidar com esse aluno.
Com esse objetivo, um guia será elaborado levando em consideração que o aluno possui uma trajetória de acompanhamento em instituições específicas à sua deficiência; que essa será sua primeira experiência numa classe regular; e que o ano letivo estará se iniciando.
Porém essa inclusão vem cercada de diversos desafios, que vão desde o preconceito, até a falta de conhecimentos básicos sobre como lidar com esse aluno.
Com esse objetivo, um guia será elaborado levando em consideração que o aluno possui uma trajetória de acompanhamento em instituições específicas à sua deficiência; que essa será sua primeira experiência numa classe regular; e que o ano letivo estará se iniciando.
PREPARAÇÃO PRÉVIA PARA O PROFESSOR
O início da idade escolar também deve servir como referencial para pais e professores ficarem atentos aos problemas de refração que as crianças possam apresentar. “O desinteresse pela aula e a dificuldade de aprendizagem devem servir de alerta aos pais e professores. É muito importante que as instituições de ensino façam avaliações de rotina para identificar possíveis problemas refrativos. Além disso, os pais devem levar as crianças para uma consulta oftalmológica antes do início das aulas. Problemas como miopia (dificuldade para enxergar de longe), hipermetropia (dificuldade para enxergar de perto) e astigmatismo (imagem se forma em mais de um ponto na retina) podem afetar o desempenho escolar das crianças”, alerta Jampaulo.
Os problemas visuais podem ser vários, daí a necessidade de diferenciá-los. E é na escola uma das instituições capazes de identificar. Seria interessante a escola promover programas de triagem da acuidade visual e detecção dos problemas.
Para essa identificação, o professor deve observar os sinais visuais apresentados pelos alunos e analisar o seu comportamento durante as atividades. São sintomas mais comuns:
• Olhos vermelhos ou lacrimejando;
• Franzir a testa ou piscar excessivamente o olho;
• Dificuldade para leitura;
• Inquietação e irritabilidade;
• Desatenção e interesse, etc.
Para esse trabalho, é necessária uma formação ao professor para realizar um diagnóstico educativo, auxiliando na prevenção.
Maiores informações sobre o tema acesse: http://www.atitudetocantins.com.br/?ctt=noticia.php&IdNoticia=3804
Após essa identificação, é interessante que o professor realize um trabalho conjunto com a família, se informando sobre a deficiência; seu processo; se há acompanhamento especializado, etc. Dessa forma, ele se sentirá mais preparado em trabalhar com esse aluno, proporcionando uma socialização verdadeira do aluno com o meio e facilitando seu aprendizado.
Os problemas visuais podem ser vários, daí a necessidade de diferenciá-los. E é na escola uma das instituições capazes de identificar. Seria interessante a escola promover programas de triagem da acuidade visual e detecção dos problemas.
Para essa identificação, o professor deve observar os sinais visuais apresentados pelos alunos e analisar o seu comportamento durante as atividades. São sintomas mais comuns:
• Olhos vermelhos ou lacrimejando;
• Franzir a testa ou piscar excessivamente o olho;
• Dificuldade para leitura;
• Inquietação e irritabilidade;
• Desatenção e interesse, etc.
Para esse trabalho, é necessária uma formação ao professor para realizar um diagnóstico educativo, auxiliando na prevenção.
Maiores informações sobre o tema acesse: http://www.atitudetocantins.com.br/?ctt=noticia.php&IdNoticia=3804
Após essa identificação, é interessante que o professor realize um trabalho conjunto com a família, se informando sobre a deficiência; seu processo; se há acompanhamento especializado, etc. Dessa forma, ele se sentirá mais preparado em trabalhar com esse aluno, proporcionando uma socialização verdadeira do aluno com o meio e facilitando seu aprendizado.
DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES DO ALUNO
Muitas crianças apresentam baixo rendimento escolar sem que pais e professores suspeitem das suas dificuldades em enxergar. Os problemas visuais deixam de fora inúmeros alunos em idade escolar, causando efeitos negativos ao próprio aluno, à sua família e à toda sociedade.
A Profª Drª Keila Monteiro de Carvalho, Professora Associada de Oftalmologia FCM/UNICAMP, especialista em Estrabismo e Reabilitação Visual, fala sobre o assunto.
Acompanhe a entrevista clicando no link abaixo.
http://www.apmpiracicaba.com.br/dbImage/ArquivoJornal_72.pdf
A Profª Drª Keila Monteiro de Carvalho, Professora Associada de Oftalmologia FCM/UNICAMP, especialista em Estrabismo e Reabilitação Visual, fala sobre o assunto.
Acompanhe a entrevista clicando no link abaixo.
http://www.apmpiracicaba.com.br/dbImage/ArquivoJornal_72.pdf
ADAPTAÇÕES FÍSICAS DA SALA DE AULA
A sala de aula, independente de receber alunos com deficiência ou não, deve ser iluminada e arejada. Para atender alunos com visão subnormal, essas características são imprescindíveis, uma vez que a má iluminação interfere no deslocamento do aluno; é necessário evitar obstáculos tanto na sala como na escola como um todo; o mobiliário deve estar disposto de tal maneira que não interfira nos espaços livres.
ARTEFATOS TECNOLÓGICOS
No meio tecnológico a deficiência visual foi a que mais recebeu contribuições dos recursos tecnológicos, sendo a grande contribuição o Sistema de Síntese de Voz, que são programas especiais que trabalham em conjunto com outros programas possibilitando o acesso ao mundo digital. Outras tecnologias:
• Bibliotecas digitais sonoras;
• Localização no ambiente através do GPS;
• Sonorização das funções;
• Óculos com leitor especial;
• DOSVOX é um sistema operacional que permitem que pessoas cegas usem o computador para desenvolver tarefas independentes. São ferramentas que possuem sistema de leitura de tela que provem feedback sonoro ou tátil para os programas convencionais.
• AMPLIADORES DE IMAGEM são dispositivos que permitem que certa informação seja mostrada ampliada na tela.
A internet e as TIC possibilitam o acesso do cego ao mundo uma vez que contribuem para adaptação do usuário de acordo com sua necessidade, possibilitando a ampliação de textos e imagens, configuração de cores, entre outros. Esses recursos de acessibilidade disponíveis nos sistemas operacionais possibilitam aos alunos a realização das atividades, evidenciando o seu desenvolvimento cognitivo.
Mais informação acesse
http://sbie2004.ufam.edu.br/anais_cd/anaisvol2/WS_Educacao_Especial/WSEE_T02.pdf
• Bibliotecas digitais sonoras;
• Localização no ambiente através do GPS;
• Sonorização das funções;
• Óculos com leitor especial;
• AMPLIADORES DE IMAGEM são dispositivos que permitem que certa informação seja mostrada ampliada na tela.
A internet e as TIC possibilitam o acesso do cego ao mundo uma vez que contribuem para adaptação do usuário de acordo com sua necessidade, possibilitando a ampliação de textos e imagens, configuração de cores, entre outros. Esses recursos de acessibilidade disponíveis nos sistemas operacionais possibilitam aos alunos a realização das atividades, evidenciando o seu desenvolvimento cognitivo.
Mais informação acesse
http://sbie2004.ufam.edu.br/anais_cd/anaisvol2/WS_Educacao_Especial/WSEE_T02.pdf
POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA ENTRAVES AO DESENVOLVIMENTO DIDÁTICO
Na educação especial de deficientes visuais, os recursos didáticos podem ser obtidos por uma das três seguintes formas:
Seleção: Dentre os recursos utilizados pelos alunos de visão normal, muitos podem ser aproveitados para os alunos cegos tais como se apresentam. É o caso dos sólidos geométricos, de alguns jogos e outros;
Adaptação: Há materiais que, mediante certas alterações, prestam-se para o ensino de alunos cegos e de visão subnormal. Neste caso estão os instrumentos de medir, como o metro, a balança, os mapas de encaixe, os jogos e outros;
Confecção: A elaboração de materiais simples, tanto quanto possível, deve ser feita com a participação do próprio aluno. É importante ressaltar que materiais de baixo custo ou de fácil obtenção podem ser freqüentemente empregados, como: palitos de fósforos, contas chapinhas, barbantes, cartolinas, botões e outros.
Para os alunos de visão subnormal, matriculados no Ensino Fundamental e Médio foram utilizados os seguintes recursos didáticos:
– cadernos com margens e linhas fortemente marcadas e espaçadas;
– lápis com grafite de tonalidade forte;
– caneta hidrocor preta;
– impressões ampliadas;
– materiais com cores fortes e contrastantes.
Na seleção, adaptação ou elaboração de recursos didáticos para alunos deficientes visuais, os professores envolvidos levaram em conta alguns critérios para alcançar a desejada eficiência na utilização dos mesmos, tanto para crianças cegas como para as crianças de visão subnormal segundo Cerqueira e Ferreira (2000). Segue os critérios:
Tamanho: os materiais foram confeccionados e selecionados em tamanho adequado às condições dos alunos. Materiais excessivamente pequenos não ressaltam detalhes de suas partes componentes ou perdem-se com facilidade. O exagero no tamanho pode prejudicar a apreensão da totalidade (visão global).
Significação Tátil: o material didático possuía um relevo perceptível e, tanto quanto possível, constituía-se de diferentes texturas para melhor destacar as partes componentes. Contrastes do tipo: liso/áspero, fino/espesso, permitiram distinções adequadas.
Aceitação: o material não provocou rejeição ao manuseio, fato que ocorre com os que ferem ou irritam a pele, provocando reações de desagrado.
Estimulação Visual: os recursos didáticos apresentavam cores fortes e contrastantes para melhor estimular a visão funcional do aluno deficiente visual. 319• Fidelidade: o material tinha representação tão exata quanto possível do modelo original.
Facilidade de Manuseio: os materiais didáticos como jogos, mapas e maquetes eram funcionais e de manuseio fácil, proporcionando ao aluno uma prática utilização.
Resistência: os recursos didáticos foram confeccionados com materiais que não se estragavam com facilidade, considerando o freqüente manuseio pelos alunos, sendo os quebra-cabeças e jogos, na medida do possível, plastificados.
Segurança: os materiais não ofereceram perigo para os educandos. A dificuldade de contato com o ambiente, por parte da criança deficiente visual, impõe a utilização freqüente de modelos com os quais podem ser razoavelmente superados problemas de: tamanho dos objetos originais, distância em que se encontram e impossibilidade de contato.
A melhor maneira de se dar ao aluno deficiente visual a noção do que seja uma montanha, por exemplo, é mostrar-lhe um modelo deste acidente geográfico. Ainda que se considere a possibilidade de a criança subir a elevação, terá ela apenas a idéia do caminho percorrido, assim, além do percurso foram desenvolvidas diversas maquetes buscando exemplificar geograficamente a diversidade de forma funcional.
Seleção: Dentre os recursos utilizados pelos alunos de visão normal, muitos podem ser aproveitados para os alunos cegos tais como se apresentam. É o caso dos sólidos geométricos, de alguns jogos e outros;
Adaptação: Há materiais que, mediante certas alterações, prestam-se para o ensino de alunos cegos e de visão subnormal. Neste caso estão os instrumentos de medir, como o metro, a balança, os mapas de encaixe, os jogos e outros;
Confecção: A elaboração de materiais simples, tanto quanto possível, deve ser feita com a participação do próprio aluno. É importante ressaltar que materiais de baixo custo ou de fácil obtenção podem ser freqüentemente empregados, como: palitos de fósforos, contas chapinhas, barbantes, cartolinas, botões e outros.
Para os alunos de visão subnormal, matriculados no Ensino Fundamental e Médio foram utilizados os seguintes recursos didáticos:
– cadernos com margens e linhas fortemente marcadas e espaçadas;
– lápis com grafite de tonalidade forte;
– caneta hidrocor preta;
– impressões ampliadas;
– materiais com cores fortes e contrastantes.
Na seleção, adaptação ou elaboração de recursos didáticos para alunos deficientes visuais, os professores envolvidos levaram em conta alguns critérios para alcançar a desejada eficiência na utilização dos mesmos, tanto para crianças cegas como para as crianças de visão subnormal segundo Cerqueira e Ferreira (2000). Segue os critérios:
Tamanho: os materiais foram confeccionados e selecionados em tamanho adequado às condições dos alunos. Materiais excessivamente pequenos não ressaltam detalhes de suas partes componentes ou perdem-se com facilidade. O exagero no tamanho pode prejudicar a apreensão da totalidade (visão global).
Significação Tátil: o material didático possuía um relevo perceptível e, tanto quanto possível, constituía-se de diferentes texturas para melhor destacar as partes componentes. Contrastes do tipo: liso/áspero, fino/espesso, permitiram distinções adequadas.
Aceitação: o material não provocou rejeição ao manuseio, fato que ocorre com os que ferem ou irritam a pele, provocando reações de desagrado.
Estimulação Visual: os recursos didáticos apresentavam cores fortes e contrastantes para melhor estimular a visão funcional do aluno deficiente visual. 319• Fidelidade: o material tinha representação tão exata quanto possível do modelo original.
Facilidade de Manuseio: os materiais didáticos como jogos, mapas e maquetes eram funcionais e de manuseio fácil, proporcionando ao aluno uma prática utilização.
Resistência: os recursos didáticos foram confeccionados com materiais que não se estragavam com facilidade, considerando o freqüente manuseio pelos alunos, sendo os quebra-cabeças e jogos, na medida do possível, plastificados.
Segurança: os materiais não ofereceram perigo para os educandos. A dificuldade de contato com o ambiente, por parte da criança deficiente visual, impõe a utilização freqüente de modelos com os quais podem ser razoavelmente superados problemas de: tamanho dos objetos originais, distância em que se encontram e impossibilidade de contato.
A melhor maneira de se dar ao aluno deficiente visual a noção do que seja uma montanha, por exemplo, é mostrar-lhe um modelo deste acidente geográfico. Ainda que se considere a possibilidade de a criança subir a elevação, terá ela apenas a idéia do caminho percorrido, assim, além do percurso foram desenvolvidas diversas maquetes buscando exemplificar geograficamente a diversidade de forma funcional.
DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES ESCOLARES
Os conjuntos desenvolvidos - materiais de baixo custo (sucata) e de diferentes texturas – utilizados nas atividades, além de melhorar a integração desse aluno com os demais da classe regular, contribuiu, significativamente, para a ampliação dos conhecimentos, destes alunos, sobre seu espaço cotidiano.
O material didático tátil gerado é composto por Cartas Táteis: Planisfério Físico, Mapa do Brasil, Mapa da América do Sul, Mapa da Divisão Política Portuguesa no Brasil, Mapas das salas de aulas da escola especial e maquetes.
Os conjuntos desenvolvidos são coloridos e possuem informações em escrita convencional e Braille, podendo assim, serem utilizados em aulas práticas realizadas com alunos deficientes visuais, com visão subnormal e com visão normal.
Outra possibilidade de atividade é a aplicação de um projeto com uso das TIC. É uma forma de contar com a participação de todos os alunos e desenvolver ações de acolhimento com esses alunos com dificuldade visual. No primeiro momento, a sensibilização pode ser feita através do filme, como por exemplo, “ A Corrente do Bem”, pois retrata a solidariedade para melhoria do mundo. Em seguida buscar informação sobre a interpretação do filme, dando oportunidade aos alunos com a visão subnormal a utilizar os diversos recursos disponíveis para navegar e desenvolver o processo cognitivo.
O material didático tátil gerado é composto por Cartas Táteis: Planisfério Físico, Mapa do Brasil, Mapa da América do Sul, Mapa da Divisão Política Portuguesa no Brasil, Mapas das salas de aulas da escola especial e maquetes.
Os conjuntos desenvolvidos são coloridos e possuem informações em escrita convencional e Braille, podendo assim, serem utilizados em aulas práticas realizadas com alunos deficientes visuais, com visão subnormal e com visão normal.
Outra possibilidade de atividade é a aplicação de um projeto com uso das TIC. É uma forma de contar com a participação de todos os alunos e desenvolver ações de acolhimento com esses alunos com dificuldade visual. No primeiro momento, a sensibilização pode ser feita através do filme, como por exemplo, “ A Corrente do Bem”, pois retrata a solidariedade para melhoria do mundo. Em seguida buscar informação sobre a interpretação do filme, dando oportunidade aos alunos com a visão subnormal a utilizar os diversos recursos disponíveis para navegar e desenvolver o processo cognitivo.
EXECUÇÃO DE ATIVIDADES ESCOLARES
O aluno com visão subnormal é capaz de ler e escrever corretamente, consequentemente ele também é capaz de executar exercícios e provas. Para tanto, é necessário que o professor adapte previamente a atividade conforme a atividade do aluno, utilizando os recursos ópticos.
Acesse o site e obtenha maiores informações sobre o assunto:
http://www.uniblog.com.br/visaosubnormal_posse_go/199086/exercicios-tarefas-de-casa-avaliacao-o-aluno-com-visao-subnormal-tmbem-faz.html
Material adaptado para realização de escrita e leitura.
Acesse o site e obtenha maiores informações sobre o assunto:
http://www.uniblog.com.br/visaosubnormal_posse_go/199086/exercicios-tarefas-de-casa-avaliacao-o-aluno-com-visao-subnormal-tmbem-faz.html
TRABALHOS COOPERATIVOS
Geralmente o portador de visão subnormal é lento nas suas tarefas escolares. O cooperativismo é relevante nesse processo de aprendizagem. Por isso o professor deve intermediar essa relação, pois a colaboração e a motivação dos colegas facilitam o desempenho escolar, bem como aumenta a auto-estima e independência desses alunos com visão subnormal.
AÇÕES DE ACOLHIMENTO ESCOLAR
Todo o corpo docente, alunos e funcionários devem ser orientados a :
• Valorizar e estimular acertos, verbalizando e não sinalizando apenas.
• Conhecer os auxílios ópticos e incentivar o uso.
• Integralizar o aluno nas atividades da sala de aula.
• Disponibilizar maior tempo para conclusão das tarefas.
• Cobrar organização das tarefas e objetos pessoais.
• Deixar a criança se aproximar de objetos e da lousa. Isto não prejudica os olhos e sim ajuda a estimulação.
• Posicionar o aluno na frente ou conforme orientação de oftalmologista, devido ao campo visual.
• Quadro preto e giz branco ou amarelo, para contraste.
• Suportes de leitura ( pranchetas ).
• Iluminação lateral para evitar sombra na escrita ( Ex: no caso destro a fonte de luz deverá ter origem 45° à esquerda ).
• Caderno pauta preta ou até ampliadas.
• Lápis preto n°1 ou 68.
• Fotocópias ampliadas.
• Cartazes com cores de contrastes ( branco escrito em verde ou azul ).
• Sistema de magnificação.
• Valorizar e estimular acertos, verbalizando e não sinalizando apenas.
• Conhecer os auxílios ópticos e incentivar o uso.
• Integralizar o aluno nas atividades da sala de aula.
• Disponibilizar maior tempo para conclusão das tarefas.
• Cobrar organização das tarefas e objetos pessoais.
• Deixar a criança se aproximar de objetos e da lousa. Isto não prejudica os olhos e sim ajuda a estimulação.
• Posicionar o aluno na frente ou conforme orientação de oftalmologista, devido ao campo visual.
• Quadro preto e giz branco ou amarelo, para contraste.
• Suportes de leitura ( pranchetas ).
• Iluminação lateral para evitar sombra na escrita ( Ex: no caso destro a fonte de luz deverá ter origem 45° à esquerda ).
• Caderno pauta preta ou até ampliadas.
• Lápis preto n°1 ou 68.
• Fotocópias ampliadas.
• Cartazes com cores de contrastes ( branco escrito em verde ou azul ).
• Sistema de magnificação.
INTERAÇÃO COM A FAMÍLIA
Esclarecimento e orientação da família são fundamentais para os portadores de baixa visão. Os familiares podem colaborar tanto no uso dos auxílios ópticos como na melhor inserção educacional e social, é uma ação coadjuvante ao atendimento médico e multidisciplinar. Estes especialistas atuam em conjunto e acompanham todo o desenvolvimento do paciente, encaminhando-o conforme suas necessidades particulares.
As necessidades e dificuldades variam de pessoa para pessoa. Portanto, é fundamental que o paciente conheça exatamente os limites causados pela deficiência, assim como as funções dos auxílios ópticos, para que obtenha o melhor resultado.
Dessa maneira é interessante que a família conte com o apoio de alguns especialistas:
Oftalmologista - O oftalmologista é o primeiro especialista a examinar a criança. È ele quem reconhece o tipo de doença apresentada, avalia se não existe nenhum outro recurso para recuperar a visão ( cirurgia, grau, laser e outros).
Ortoptista - O ortoptista é o especialista que testa e adapta os Auxílios Ópticos mais indicados ao paciente, conforme sua patologia e necessidades. Nesta adaptação é feito um treinamento monitorado. Este treinamento é repetido até que o paciente se sinta seguro em manipular os auxílios ópticos.
Terapeuta ocupacional - O trabalho do terapeuta ocupacional visa estimular a criança ( ou adulto ) a utilizar ao máximo sua visão residual, facilitando o desempenho e a integração em seu meio social (família, escola e outros). O terapeuta ocupacional especializado em deficiência visual desenvolve um trabalho de reabilitação visual realizando as seguintes ações: avaliação do desenvolvimento visual, motor, cognitivo, linguagem, cuidados próprios; estimulação visual precoce; treinamento de auxílios ópticos para atividades da vida diária.
Psicólogo - O acompanhamento é realizado por especialistas em pessoas com necessidades especiais e em terapia familiar. O trabalho tem como funções: prevenção: palestras e atendimento á família e a grupos de famílias; intervenção na crise: atendimento emergencial a pacientes e familiares; trabalho global, prioriza a dinâmica familiar mais do que individual e integrado, em parceria com a terapêutica médica.
As necessidades e dificuldades variam de pessoa para pessoa. Portanto, é fundamental que o paciente conheça exatamente os limites causados pela deficiência, assim como as funções dos auxílios ópticos, para que obtenha o melhor resultado.
Dessa maneira é interessante que a família conte com o apoio de alguns especialistas:
Oftalmologista - O oftalmologista é o primeiro especialista a examinar a criança. È ele quem reconhece o tipo de doença apresentada, avalia se não existe nenhum outro recurso para recuperar a visão ( cirurgia, grau, laser e outros).
Ortoptista - O ortoptista é o especialista que testa e adapta os Auxílios Ópticos mais indicados ao paciente, conforme sua patologia e necessidades. Nesta adaptação é feito um treinamento monitorado. Este treinamento é repetido até que o paciente se sinta seguro em manipular os auxílios ópticos.
Terapeuta ocupacional - O trabalho do terapeuta ocupacional visa estimular a criança ( ou adulto ) a utilizar ao máximo sua visão residual, facilitando o desempenho e a integração em seu meio social (família, escola e outros). O terapeuta ocupacional especializado em deficiência visual desenvolve um trabalho de reabilitação visual realizando as seguintes ações: avaliação do desenvolvimento visual, motor, cognitivo, linguagem, cuidados próprios; estimulação visual precoce; treinamento de auxílios ópticos para atividades da vida diária.
Psicólogo - O acompanhamento é realizado por especialistas em pessoas com necessidades especiais e em terapia familiar. O trabalho tem como funções: prevenção: palestras e atendimento á família e a grupos de famílias; intervenção na crise: atendimento emergencial a pacientes e familiares; trabalho global, prioriza a dinâmica familiar mais do que individual e integrado, em parceria com a terapêutica médica.
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