segunda-feira, 30 de novembro de 2009

INTERAÇÃO COM A FAMÍLIA

Esclarecimento e orientação da família são fundamentais para os portadores de baixa visão. Os familiares podem colaborar tanto no uso dos auxílios ópticos como na melhor inserção educacional e social, é uma ação coadjuvante ao atendimento médico e multidisciplinar. Estes especialistas atuam em conjunto e acompanham todo o desenvolvimento do paciente, encaminhando-o conforme suas necessidades particulares.

As necessidades e dificuldades variam de pessoa para pessoa. Portanto, é fundamental que o paciente conheça exatamente os limites causados pela deficiência, assim como as funções dos auxílios ópticos, para que obtenha o melhor resultado.

Dessa maneira é interessante que a família conte com o apoio de alguns especialistas:

 Oftalmologista - O oftalmologista é o primeiro especialista a examinar a criança. È ele quem reconhece o tipo de doença apresentada, avalia se não existe nenhum outro recurso para recuperar a visão ( cirurgia, grau, laser e outros).

 Ortoptista - O ortoptista é o especialista que testa e adapta os Auxílios Ópticos mais indicados ao paciente, conforme sua patologia e necessidades. Nesta adaptação é feito um treinamento monitorado. Este treinamento é repetido até que o paciente se sinta seguro em manipular os auxílios ópticos.

 Terapeuta ocupacional - O trabalho do terapeuta ocupacional visa estimular a criança ( ou adulto ) a utilizar ao máximo sua visão residual, facilitando o desempenho e a integração em seu meio social (família, escola e outros). O terapeuta ocupacional especializado em deficiência visual desenvolve um trabalho de reabilitação visual realizando as seguintes ações: avaliação do desenvolvimento visual, motor, cognitivo, linguagem, cuidados próprios; estimulação visual precoce; treinamento de auxílios ópticos para atividades da vida diária.

 Psicólogo - O acompanhamento é realizado por especialistas em pessoas com necessidades especiais e em terapia familiar. O trabalho tem como funções: prevenção: palestras e atendimento á família e a grupos de famílias; intervenção na crise: atendimento emergencial a pacientes e familiares; trabalho global, prioriza a dinâmica familiar mais do que individual e integrado, em parceria com a terapêutica médica.

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